"Gosto mais da metáfora do "café" do que do próprio, depois vou para o "cheiro", ao "sabor". Na verdade gosto é da mãe quando o faz."
Pe. André Luna - via Twitter em 02/04/2012
Postado por: Patricia
Café com Prosa
Porque às vezes o que mais precisamos é de uma xícara de café e uma boa prosa...
quinta-feira, 5 de abril de 2012
♫ QUEM AMA NÃO PERDE TEMPO
Fique descalço um pouco
Para sentir o chão
A alma precisa inspirar a vida
Que nasce abrindo a terra
E vai procurar a Luz de Deus
Para sentir o chão
A alma precisa inspirar a vida
Que nasce abrindo a terra
E vai procurar a Luz de Deus
A vida virou correria
E perdeu a leveza da inspiração
A alma precisa abrir os olhos
Porque a fé se alimenta de esperança
Ainda tem tempo de viver melhor
É nas pequenas coisas que Deus fala
O pai que vê o filho crescer
Descobriu o melhor da vida
É dentro de casa que o céu começa
Nas pequenas coisas de quem ama
E não perde tempo
Quem ama não perde tempo
Pe. André Luna
Postado por: Patricia
E perdeu a leveza da inspiração
A alma precisa abrir os olhos
Porque a fé se alimenta de esperança
Ainda tem tempo de viver melhor
É nas pequenas coisas que Deus fala
O pai que vê o filho crescer
Descobriu o melhor da vida
É dentro de casa que o céu começa
Nas pequenas coisas de quem ama
E não perde tempo
Quem ama não perde tempo
Pe. André Luna
Postado por: Patricia
domingo, 20 de novembro de 2011
O que nos une?
Talvez essa necessidade de antecipar o Céu. Essa vontade de contemplar o Eterno em nós.
Talvez essa falta que sentimos da nossa "metade incompleta" que é Deus...esse Deus que está em nós e conosco, mas que por nossa condição humana não conseguimos sentir em plenitude.
Talvez esse não saber dizer, essa ânsia de "não sei o que","não sei pra onde"...
Essa felicidade sem motivo certo que adoça a boca num sorriso inesperado. Sentir-se amparado só por saber que mesmo à quilômetros o outro está ali ao seu lado, ao alcance de uma oração!
Saudade de um tempo que nem vivemos. Saudade de infância. Talvez saudade de um futuro que não veio, não sei.
Cumplicidade muda, sem toques, sem olhares...
Sintonia nos gestos e vontades. Ausência vencida nas cores, odores e sabores.
Tão pouco e tanto ao mesmo tempo partilhado. Sentimentos que não podem mesmo ser explicados.
Amizade é reconhecimento de almas e almas não medem distâncias!
Por isso o que nos une é o coração....
Obrigada a cada um de voces que fazem parte da minha história, partilhando sonhos, alegrias e choros. Partilhando vida...
Luciana Seloy 20/11/2011
Talvez essa falta que sentimos da nossa "metade incompleta" que é Deus...esse Deus que está em nós e conosco, mas que por nossa condição humana não conseguimos sentir em plenitude.
Talvez esse não saber dizer, essa ânsia de "não sei o que","não sei pra onde"...
Essa felicidade sem motivo certo que adoça a boca num sorriso inesperado. Sentir-se amparado só por saber que mesmo à quilômetros o outro está ali ao seu lado, ao alcance de uma oração!
Saudade de um tempo que nem vivemos. Saudade de infância. Talvez saudade de um futuro que não veio, não sei.
Cumplicidade muda, sem toques, sem olhares...
Sintonia nos gestos e vontades. Ausência vencida nas cores, odores e sabores.
Tão pouco e tanto ao mesmo tempo partilhado. Sentimentos que não podem mesmo ser explicados.
Amizade é reconhecimento de almas e almas não medem distâncias!
Por isso o que nos une é o coração....
Obrigada a cada um de voces que fazem parte da minha história, partilhando sonhos, alegrias e choros. Partilhando vida...
Luciana Seloy 20/11/2011
sábado, 29 de outubro de 2011
Cheiro de Café Torrado
Pode uma pessoa ter vontade de fazer café só pra sentir o cheiro ?
Eu amo cheiro de café torrado.
As vezes me dá saudade...
Tenho uma latinha dessas de perfume
que eu levo na bolsa
Levo grãos de café dentro...
grãos de café torrado
aí eu fico cheirando
E eu as vezes coloco um grão na boca e fico mascando ou mesmo só sentindo o amargo...
é ótimo pra curar dor de cabeça
Café torrado é coisa que faz parte da minha vida
desde menina
Via minha avó torrando café no quintal
Ela fazia um fogareiro no chão e usava um torrador daqueles de alumínio todo preto de fumaça
Sentava num banquinho e ia girando, girando...
Girava lentamente para que torrasse por igual
Quando o café começava a fumacear era sinal que está quase...
Só quando a fumaça impedia visão e respiração ela tirava do fogo
Toda vez me explicava como quem passava um segredo
Que o grão não podia estar preto. ´Só levemente "amarronzado" pra preservar o sabor e não ter gosto de queimado
Depois de esfriar um pouco na tábua, colocava os grãos na peneira e "abanava" pra tirar as palhas
O vento espalhava o aroma por todo quarteirão
Depois de abanado ia pra lata que ficava em cima da copa
Era um esmaltado de ágata branco com delicadas flores azuis
Em seguida enchia o moinho que ficava preso na mesinha da varanda do lado do fogão de lenha e começava a moagem
Nessa hora é que eu pegava os grãos que caíam sobre a mesa e colocava na boca
Depois o bule vermelho e a mariquinha; um porta filtro que securava o coador de pano
Minha xícara era sempre a mesma. A dela tambem...
Passávamos horas ali conversando
...e aquele cheiro e aquele som...
Acho que ficaram na minha mente... muito forte...
Na adolescência também
Tinha uma rua em que eu passava que tinha esse cheiro..
Eu lembrava da minha avó na hora...
Já era moça nessa época e ela já tinha falecido.
Depois de muito tempo o cheiro do café me lembra a rua e as pessoas da época.
Pessoas que fizeram parte da minha vida e que agora não estão mais por perto...
Lembro do cheiro, depois da rua, das pessoas que às vezes passavam por ali comigo, lembro da minha avó...
Lembro das conversas, do longo caminho até o colégio, sorvetes de frutas nas tardes quentes
As vezes depois das chuvas de verão, saíamos pra pegar mariposas
Elas eram tantas...
Sorrisos sinceros de quem se sabia amado mesmo que nada fosse dito
Olhares cúmplices e cheios de esperança num amanhã que parecia distante...
O despertar silencioso de um amor pueril
Mãos dadas...
O tempo passava sem pressa e sem preço
Com o cheiro vêm os sons
Barulho de cascos de cavalos puxando suas carroças de frete
Matraca do bijuzeiro, a molecada correndo
A sineta da bicicleta de seu Tarcísio e sua enorme cesta de pães
Bem perto da venda os velhos jogando dama
Até o rangido seco da cadeira de balanço do homem mais velho da cidade ...
Uma sequência...
retrocesso
por partes...
Parece que me transporta às tardes perdidas no tempo
não sei
Acho que é por isso que quando estou agitada eu cheiro grão de café torrado...
Me acalma...
Me leva de volta a um tempo bom da minha vida...
Um não. dois..
Coisa de gente maluca isso...
Cheiros tem histórias...
Luciana Seloy 07/07/2010
Eu amo cheiro de café torrado.
As vezes me dá saudade...
Tenho uma latinha dessas de perfume
que eu levo na bolsa
Levo grãos de café dentro...
grãos de café torrado
aí eu fico cheirando
E eu as vezes coloco um grão na boca e fico mascando ou mesmo só sentindo o amargo...
é ótimo pra curar dor de cabeça
Café torrado é coisa que faz parte da minha vida
desde menina
Via minha avó torrando café no quintal
Ela fazia um fogareiro no chão e usava um torrador daqueles de alumínio todo preto de fumaça
Sentava num banquinho e ia girando, girando...
Girava lentamente para que torrasse por igual
Quando o café começava a fumacear era sinal que está quase...
Só quando a fumaça impedia visão e respiração ela tirava do fogo
Toda vez me explicava como quem passava um segredo
Que o grão não podia estar preto. ´Só levemente "amarronzado" pra preservar o sabor e não ter gosto de queimado
Depois de esfriar um pouco na tábua, colocava os grãos na peneira e "abanava" pra tirar as palhas
O vento espalhava o aroma por todo quarteirão
Depois de abanado ia pra lata que ficava em cima da copa
Era um esmaltado de ágata branco com delicadas flores azuis
Em seguida enchia o moinho que ficava preso na mesinha da varanda do lado do fogão de lenha e começava a moagem
Nessa hora é que eu pegava os grãos que caíam sobre a mesa e colocava na boca
Depois o bule vermelho e a mariquinha; um porta filtro que securava o coador de pano
Minha xícara era sempre a mesma. A dela tambem...
Passávamos horas ali conversando
...e aquele cheiro e aquele som...
Acho que ficaram na minha mente... muito forte...
Na adolescência também
Tinha uma rua em que eu passava que tinha esse cheiro..
Eu lembrava da minha avó na hora...
Já era moça nessa época e ela já tinha falecido.
Depois de muito tempo o cheiro do café me lembra a rua e as pessoas da época.
Pessoas que fizeram parte da minha vida e que agora não estão mais por perto...
Lembro do cheiro, depois da rua, das pessoas que às vezes passavam por ali comigo, lembro da minha avó...
Lembro das conversas, do longo caminho até o colégio, sorvetes de frutas nas tardes quentes
As vezes depois das chuvas de verão, saíamos pra pegar mariposas
Elas eram tantas...
Sorrisos sinceros de quem se sabia amado mesmo que nada fosse dito
Olhares cúmplices e cheios de esperança num amanhã que parecia distante...
O despertar silencioso de um amor pueril
Mãos dadas...
O tempo passava sem pressa e sem preço
Com o cheiro vêm os sons
Barulho de cascos de cavalos puxando suas carroças de frete
Matraca do bijuzeiro, a molecada correndo
A sineta da bicicleta de seu Tarcísio e sua enorme cesta de pães
Bem perto da venda os velhos jogando dama
Até o rangido seco da cadeira de balanço do homem mais velho da cidade ...
Uma sequência...
retrocesso
por partes...
Parece que me transporta às tardes perdidas no tempo
não sei
Acho que é por isso que quando estou agitada eu cheiro grão de café torrado...
Me acalma...
Me leva de volta a um tempo bom da minha vida...
Um não. dois..
Coisa de gente maluca isso...
Cheiros tem histórias...
Luciana Seloy 07/07/2010
sexta-feira, 28 de outubro de 2011
Bom dia pra todo mundo!!! "Te desejo uma fé enorme. Em qualquer coisa, não importa o quê. Desejo esperanças novinhas em folha, todos os dias. Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz. As coisas vão dar certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa. Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma. Certo, muitas ilusões dançaram. Mas eu me recuso a descrer absolutamente de tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas. Que 2011 seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que seja doce que seja doce e assim por diante. Que seja bom o que vier, pra você." (Caio Fernando Abreu )
quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Sobre perdão - Ele sempre deve ser mais oferecido do que pedido por cada um de nós! Quantas vezes? Quantas forem necessárias...porém... Devemos ter guardado conosco que perdão é uma atitude de amor e não uma atitude mágica... Perdoamos mas esperamos que o outro se comprometa a não cometer o mesmo erro novamente... Esperanças? Inúmeras...porque meu maior Amigo morreu por mim!! Um beijo pra vcs!! Cláudia
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